sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O Homem Demasiado Amado


O Homem Demasiado Amado

Título original:L'Homme qu'on Aimait Trop
De:André Téchiné
Com:Guillaume Canet, Catherine Deneuve, Adèle Haenel
Género:Drama
Classificação:M/12Outros dados:FRA, 2014, Cores, 116 min.


Nice, Riviera francesa, 1976. Renée Le Roux (Catherine Deneuve), dona do famoso casino Palais de la Méditerranée, é uma mulher carismática e cheia de personalidade que conseguiu aguentar o negócio do marido após a sua morte. Mas a sua ruína – financeira e, acima de tudo, pessoal – está a aproximar-se. Agnès (Adèle Haenel), a sua única filha, deixa-se envolver com Maurice Agnelet (Guillaume Canet), advogado e consultor de Renée. Quando o casino sofre um duro golpe de apostadores profissionais que quase o levam à falência, Renée vê-se nas mãos de Jean-Dominique Fratoni, seu rival no negócio, que oferece uma fortuna pelo estabelecimento. Maurice convence Agnès a votar contra a sua própria mãe, que perde o poder de decisão da empresa, o que leva ao encerramento do casino. O advogado termina a relação com Agnès, que fica ressentida com a traição e tenta acabar com a própria vida. Depois de uma aparente recuperação, desaparece sem deixar rasto, com apenas 29 anos. Renée convence-se que Maurice assassinou a filha mas, após uma curta investigação, o caso é encerrado por falta de provas. E assim fica durante décadas…


Seleccionado para integrar a Selecção Oficial do Festival de Cinema de Cannes, um filme dramático que conta com a assinatura de André Téchiné ("Os Juncos Silvestres", "A Minha Estação Preferida") e que tem por base a verdadeira história de Renée Le Roux, relatada no seu livro de memórias, "Une Femme Face à la Mafia".

Trailer – 

Regresso de André Téchiné, um dos mais prestigiados realizadores do cinema francês.

O "Caso Le Roux", como ficou conhecido na altura, chocou a opinião pública e mereceu uma enorme cobertura da imprensa internacional. Apesar de o corpo de Agnès le Roux nunca ter sido encontrado, Renée sempre se recusou a desistir da investigação. Em 2014, com o testemunho de Guillaume Agnelet, filho de Maurice, a verdade veio finalmente a público e Maurice foi condenado a 20 anos de prisão pelo homicídio de Agnès. 




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