sexta-feira, 17 de maio de 2013

Artur Xexéo / Notícias de Londres



Artur Xexéo
NOTÍCIAS DE LONDRES
6.1.2013

O  disco de Adele, “21”, foi considerado o CD menos esperado do Natal. Apenas 47.315 cópias foram vendidas no Music Magpie, o mais popular site de vendas online da Grã-Bretanha. No Brasil, seria Disco de Ouro. Aqui, é fracasso absoluto.





O Natal na Grã-Bretanha foi mais triste para os milhões de seguidores de “Downton Abbey”, a série de TV mais popular do país. Em episódio especial transmitido na noite do dia 24 de dezembro, o protagonista Matthew Crawley morreu num acidente de automóvel. Seu ator, Dan Stevens, está fazendo teatro em Nova York e se prepara para estrear em Hollywood. Os produtores garantem que haverá uma quarta temporada. Mas sem o herdeiro de Downton Abbey.




A Grã-Bretanha está esperando um número recorde de turistas neste 2012. A previsão é de que o número de visitantes cresça 3% em relação a 2012, quando o país atraiu muita gente por causa do Jubileu da Rainha e dos jogos olímpicos. As principais atrações do novo ano são os festejos que celebrarão o nascimento do filho do duque e da duquesa de Cambridge, a comemoração dos 200 anos do lançamento de “Orgulho e preconceito”, de Jane Austen e a abertura oficial de todos os andares do Shard, o arranha-céu mais alto da Europa. Tem gosto pra tudo.




O lançamento cinematográfico do fim de ano foi “Midnight’s children”, adaptação de Salman Rushdie para o seu romance que ganhou o Booker Prize de 2008. Rushdie escreveu o roteiro, produziu e é o narrador do filme (com direito a mais falas do que qualquer outro personagem). O resultado? A crítica classificou a produção como “um desastre” e acusou Rushdie de megalomania.




A adaptação para os palcos do histórico “Cantando na chuva” é entediante. Um elenco sem carisma cumpre o árduo dever de repetir ao vivo os papéis que consagraram Gene Kelly, Debbie Reynolds e Donald O’Connor no cinema. Não são bem-sucedidos na tarefa. O texto repete quase literalmente o roteiro do filme, com menos ritmo e menos ação. Mas há um truque infalível. No fim do primeiro ato, o musical reproduz a cena clássica em que Kelly canta e dança na chuva. Chove de verdade no palco. E na plateia também. O público adora. No fim da peça, o elenco inteiro repete a brincadeira e volta a molhar os espectadores das cinco primeiras filas. Vale por estas duas cenas. E só. Não é por acaso que, apesar de o elenco contar com cerca de 30 figuras, os mais aplaudidos da noite são os faxineiros que secam o palco no intervalo.



Quem também está por aqui é Bruce Willis. Foi visto batendo perna na Bond Street.




Houve quem estranhasse meus votos de Feliz Natal na coluna publicada no dia 26 de dezembro. Alguns leitores acreditaram que eu já estava me referindo ao Natal de 2013. Devo uma explicação: as redações ficam diferentes nas duas últimas semanas do ano. Há equipes de plantão, rodízio de folgas, textos adiantados... Adiantei tantas colunas que acabei me confundindo com as datas. Mas, sinceramente, quando percebi o engano, antes da publicação, não quis corrigir. No fundo, desejo para meus leitores que o Natal dure para sempre, que sempre seja Natal. Ainda perdido no calendário, tudo me faz crer que hoje seja 6 de janeiro, Dia de Reis. É isso mesmo? Se for, ainda estou dentro do prazo de validade para desejar Feliz Ano Novo a todos. Ou não? Se não, fica a velha desculpa. Desejo que sempre seja um ano novo para meus leitores.





Um comentário:

  1. Não tinha muito conhecimento sobre Artur Xexéo..
    Sem querer, querendo assisti ao programa com Marilia Gabriela..
    Fiquei encantada com essa pessoa tão light, diet, calma, tranquila...e que fala tão bem...explica .. e nos faz "conhecer" ou acreditar que conhece o Artur...
    Simplesmente...fiquei fã...
    um gde abraço..

    regina caselli

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